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13 de fevereiro de 2025 9:17 AM

Projeto cria programa para prevenir mortes por engasgo

Levantamento mostra que em 10 anos, mais de 2 mil crianças morreram engasgadas no país

Foto: Secretaria de Saúde do Espírito Santo

Por: Redação | Palanque Mato Grosso 

A senadora em exercício Margareth Buzetti (PSD-MT) apresentou um projeto de lei (PL) para instituir nacionalmente uma campanha de conscientização à prevenção de esgasgos. O objetivo é capacitar a sociedade para identificar a ocorrência e reduzir o número de mortes em crianças, principalmente recém-nascidos. O projeto leva o nome de “Recrutando Anjos” e ainda precisa ser aprovado.

Unidades de saúde que realizam pré-natal e parto estão entre os alvos do projeto. A ideia, defende a senadora, é esses estabelecimentos desenvolvam ações educativas para as gestantes e seus acompanhantes, principalmente em relação à prevenção ao engasgo.

Segundo o projeto, 2.148 crianças morreram engasgadas entre 2009 e 2019 no Brasil. Desses, mais de 84% se engasgou ao ingerir alimentos e 36% estava em casa, por isso o foco em capacitar os pais para prestarem os primeiros socorros, já que, em muitos casos, a criança não sobrevive até receber atendimento médico.

Professoras e demais profissionais da Educação também são alvos estratégicos do projeto de lei, uma vez que passam várias horas do dia com as crianças.

Além desses dois públicos, o projeto também prevê que bares e restaurantes e estabelecimentos similares seriam obrigados a manter afixados, em locais visível, cartazes que ilustrem a execução de manobras que visem à desobstrução das vias aéreas.

TRISTE INSPIRAÇÃO

O projeto é inspirado na história de Heloisa Costa Navarro, uma criança de apenas 2 anos e 7 meses que morreu após aspirar o próprio vômito.

De acordo com a explicação da senadora, a criança estava com sintomas de gripe comum, apresentando vômito durante crises de tosse. Ela foi levada pela mãe até uma unidade de saúde e durante o atendimento, acabou se engasgando com o vômito. Apesar da equipe médica efetuar todas as manobras de ressuscitação, a criança não resistiu e veio a óbito.

Margareth ainda lembrou que teve câncer de tireoide em estágio avançado e precisou de duas cirurgias, o que levou a perder as glândulas salivarespor excesso de iodo radioativo. “Por isso, tenho constante risco de broncoaspiração e fechamento de glote”, finalizou.

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