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12 de dezembro de 2024 11:52 AM

Mais de 1,2 mil pessoas são presas em acampamento golpista em DF

Lula, presidente do STF e líderes do Congresso se reuniram para avaliar próximos passos após destruição em Brasília. Por ordem de Alexandre de Moraes, acampamentos golpistas começam a ser desmontados.

g1

Resumo

Após a destruição de ontem, a PM do DF e o Exército enfim agiram para desmontar o acampamento golpista de bolsonaristas em Brasília.

Mais de 1,2 mil foram detidos lá. Os acampamentos também começaram a ser desmontados em outras capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belém.

Em Brasília, Lula se reuniu com os chefes dos outros poderes para discutir medidas que serão tomadas contra os terroristas. Em nota conjunta, pediram respeito à democracia.

O governo criou o e-mail [email protected] para receber informações sobre os terroristas do ataque de ontem.  Mais de 170 já foram levados a presídios.

Moraes mandou também apreender os veículos usados para levar bolsonaristas radicais a Brasília.

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) se manifestou pela primeira vez após ser afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em nota, Ibaneis diz “jamais” ter “esperado que a situação atingisse o ponto a que, infelizmente, assistimos”.

O governador ainda reforçou que respeita a decisão do ministro e repudia as “cenas de barbarismo amplamente divulgadas”.

Ibaneis foi afastado por resultado dos ataques terroristas cometidos por bolsonaristas radicais às sedes dos três poderes, em Brasília, no domingo (8). O cargo será assumido pela vice, Celina Leão (PP).

Acampamentos golpistas já começaram a ser desmontados em várias partes do país nesta segunda, após ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Há registros de concentrações desfeitas em São Paulo, Rio de Janeiro, João Pessoa, Belém, Campo Grande e Maceió. Em algumas cidades, manifestantes apresentaram resistência ao desmonte e alguns chegaram a ser presos.

Em São Paulo, o acampamento instalado em frente à Assembleia Legislativa e ao Círculo Militar começou a ser desmontado no início da tarde. A polícia foi enviada ao local para fazer a retirada dos manifestantes.

A concentração no centro do Rio de Janeiro também começou a ser desmontada nesta manhã. Por volta das 10h, faixas com dizeres antidemocráticos eram recolhidas das grades que cercavam barracas em frente ao Comando Militar do Leste (CML). Durante a retirada, os radicais agrediram e ameaçaram jornalistas.

No Palácio do Planalto, a manhã foi dedicada a consertar e limpar os espaços depredados pelos terroristas. O gabinete de Lula não foi invadido, e o presidente deve trabalhar lá nesta segunda.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nota em que condena os atos terroristas e diz que a camisa da seleção deve ser usada para unir os brasileiros, não separar.

“A entidade repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo”, afirma a CBF na nota.

Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a PM do DF e o Exército enfim agiram para desmontar o acampamento golpista de bolsonaristas em Brasília. O local foi base para os ataques terroristas de ontem. Mais de 1,2 mil pessoas foram detidas e levadas à PF.

Entre os presos ontem após os ataques, 176 foram transferidos a presídios. Eles foram autuados por golpe de Estado, roubo, lesão corporal e mais 12 crimes.

Moraes deu 24 horas para que governadores adotem medidas para desmontar os acampamentos em seus respectivos estados.

A primeira-dama, Janja da Silva, repudiou os ataques terroristas em uma série de posts. “A democracia não vai se dobrar e o presidente Lula não vai baixar a cabeça”, escreveu ela.

“Manifestações públicas fazem parte da democracia. Mas estes atos não foram uma manifestação democrática. O povo brasileiro reconhece isso e repudia o que aconteceu ontem. E o mundo democrático sabe o que estava em curso e não vai aceitar retrocessos no Brasil”, disse Janja.

O gabinete da primeira-dama no Palácio do Planalto foi invadido e depredado ontem. “Apesar da destruição promovida por vândalos sem qualquer respeito pelo nosso patrimônio e pelo nosso país, estamos hoje aqui no Planalto, trabalhando para reconstruir o Brasil”, postou Janja.

Após os atos terroristas praticados por bolsonaristas radicais no domingo (8) em Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou o bloqueio a apreensão de 87 veículos estacionados na região da Granja do Torto que, segundo o magistrado “trouxeram os terroristas para o Distrito Federal”.  Foram identificados os proprietários de parte desses veículos:

QGC5F98 – Modelo Marco Polo Senior JFR TUR TURISMO LTDA – Paracatu (MG)

HUX2A01 – Modelo Mercedes-Benz 400 RSD LIDIA LORRAINE SILVA CRUZ CASTILHO

JAE5C39 – Volvo Busscar TRANSGIRO TURISMO E VIAGENS LTDA – Cascavel (PR)

AOT5582 – Fiat Uno Mille LUIZ CARLOS BERTOLDI – São Paulo (SP)

BCI4100 – Volvo Busscar Panorami MONTANA TURISMO LTDA – Curitiba (PR)

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