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12 de dezembro de 2024 1:38 AM

Diretor de empresa que administra Saúde de Cuiabá é afastado em operação

Ação determinou o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores em mais de R$ 3,9 milhões.

Foto: Polícia Civil

Por g1 MT 

A Polícia Civil cumpriu 16 mandados contra investigados por um esquema criminoso na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, na manhã desta terça-feira (17). Entre os alvos, está o diretor da empresa, Giovani Koch, que foi afastado do cargo. Ação foi realizada durante a Operação Athena, que determinou o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores em mais de R$ 3,9 milhões.

A prefeitura informou que não vai emitir nota a respeito da ação.

Segundo a Polícia Civil, a investigação apontou o cometimento dos crimes de peculato, contratação direta ilegal e associação criminosa.

Veja nomes dos alvos da operação:

  • Gilmar de Souza Cardoso (ex-secretário adjunto de Gestão na Saúde de Cuiabá);
  • Célio Rodrigues da Silva (Ex-secretário de Saúde);
  • Paulo Sérgio Barbosa Rós (secretário-adjunto de Atenção Hospitalar);
  • Eduardo Pereira Vasconcelos (ex-diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública);
  • Vinicus Gatto Cabalcante Oliveira;
  • Juarez Silveira Samaniego (secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Sustentável);
    Nadir Ferreira Soares Camargo da Silva (servidora pública da Saúde);
  • Lauro José da Mata;
  • Selberty Artênio Curinga;
  • Rosana Lídia de Queiroz;
  • Wanderson Francisco de Arruda (fiscal de contrato).

Os mandados foram cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital.

Os investigados ainda são alvos de outras medidas cautelares, sendo elas:

Proibição de manterem contato entre si
Proibição de acessarem as dependências administrativas da Saúde de Cuiabá
Comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades
Proibidos de se ausentar da comarca sem autorização judicial e entrega dos passaportes

Suspensão de novos contratos

Ainda de acordo com a polícia, a empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática e os representantes também foram proibidos de fazer novos contratos com entes públicos, especialmente com o município de Cuiabá.

O g1 tenta contato com representante da empresa.

A Polícia Civil também proibiu a administração do município de realizar nova contratação direta, sem certame público, de serviços de instalação e configuração de CFTV e controle de acesso e serviços de locação de impressoras.

Outra operação na Saúde
Na última sexta-feira (13), a polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão, bloqueios de bens e sequestro de valores contra investigados de falsificar contratos na Empresa Cuiabana de Saúde Pública, em 2022. A ação, que afastou um servidor do município e bloqueou mais de R$ 721 mil.

A respeito dessa operação, o município informou que o pagamento dos dois processos indenizatórios investigados foram realizados somente após a comprovação dos serviços prestados, e que, no dia, não teve acesso ao processo da investigação.

Segundo a polícia, o servidor afastado é da Secretaria Adjunta de Saúde do Município de Cuiabá. Além disso, também foi determinado o sequestro de um imóvel, 13 veículos e um barco de pesca.

As investigações apontaram que a ECSP realizou, em 2022, dois processos de pagamento, sem licitação, com a finalidade de simular a contratação de uma empresa de consultoria de tecnologia de informação que, ao que tudo indica, não prestou os serviços devidos, embora tenha recebido, à época, R$ 663,5 mil, em dois pagamentos, e que esse valor teria sido desviado dos cofres da Saúde Pública do município.

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