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12 de dezembro de 2024 11:14 AM

Para ministros, joias devem ficar na Caixa Econômica Federal

Na última semana, TCU determinou que ex-presidente Jair Bolsonaro entregue presentes de luxo oferecidos por regime da Arábia Saudita. Grupo avalia que banco tem mais estrutura para receber material.

Foto: Twitter/Reprodução

Por Camila Bomfim, TV Globo

Ministros do Palácio do Planalto e do Tribunal de Contas da União (TCU) entendem que as joias vindas da Arábia Saudita e que o ex-presidente Jair Bolsonaro terá que devolver devem ser mantidas na Caixa Econômica Federal.

Na última quarta-feira (15), o plenário TCU decidiu que, após serem devolvidos por Bolsonaro, os itens deveriam ficar na Secretaria-Geral da Presidência. Agora, ministros avaliam que o destino deve ser a Caixa, onde existem peritos, cofre e estrutura de segurança para receber as joias.

Segundo esses ministros, a mudança deve ser oficializada até esta terça-feira (21). A expectativa é que o relator do caso, ministro Augusto Nardes, faça um novo despacho, redirecionando o destino do material.

Na sessão da última quarta, os ministros do TCU determinaram, por unanimidade, que o ex-presidente Jair Bolsonaro entregue o pacote com joias de luxo que recebeu do regime da Arábia Saudita.

Os itens, da marca suíça de diamantes Chopard, incluem:

relógio;
caneta;
anel;
abotoaduras;
masbaha (um tipo de rosário).

Bolsonaro também terá de devolver um fuzil e uma pistola que recebeu de presente em 2019, dos Emirados Árabes.

Os ministros determinaram ainda a realização de uma auditoria em todos os presentes recebidos por Bolsonaro durante seu período como presidente da República.

Relembre

Inicialmente, a Corte começou a apurar a tentativa de entrada no país, em 2021, de um colar, anel, relógio e um par brincos de diamantes, avaliados em 3 milhões de euros (o equivalente a R$16,5 milhões), sem a devida declaração à Receita Federal.

Esses objetos foram dados de presente pelo regime da Arábia Saudita, após o governo brasileiro fazer uma missão oficial ao país árabe.

Conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”, as joias acabaram retidas na Receita Federal, devido à falta de declaração de entrada, porém houve diversas tentativas de membros do governo Bolsonaro de retirá-las.

A TV Globo mostrou que, em uma dessas tentativas, o então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que as joias iram para Michelle Bolsonaro. À Polícia Federal, ele mudou a versão.

Depois, foi descoberta a existência de um segundo pacote de joias – também dado pela Arábia Saudita em 2021 e que está em posse do ex-presidente Bolsonaro.

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