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10 de dezembro de 2024 2:42 PM

Buzetti quer diferenciar manifestantes pacíficos e radicais em CPI

Parlamentar afirma que destruição ocorrida em Brasília, no último domingo (8), já está impactando na economia

Assessoria de Imprensa

A senadora Margareth Buzetti (PSD) apontou como um dos motivos para a assinatura de apoio à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, a ameaça de uma grave crise econômica gerada pelos atos de destruição ocorridos no último domingo (8), em Brasília.

De acordo com a senadora, o setor produtivo e industrial já está sentindo os efeitos desde outubro com o bloqueio de rodovias, paralisação de serviços e outros atos. Segundo Margareth, toda a população também será afetada. “O efeito cascata dos problemas gerados é imediato. Não pode ocorrer esse tipo de ato, onde as manifestações saem do campo da defesa de ideias para a violência e atentado à Democracia”, afirmou.

A parlamentar ressalta que as ações violentas e de depredação devem ser investigadas com afinco, porém, defende que os manifestantes que se organizaram de maneira pacífica, não devem ser responsabilizados. “Deve haver um equilíbrio na apuração, com toda a seriedade que o momento necessita e sem ideologias ou defesa de partes”.

“O que está acontecendo é muito grave e essa é uma situação que está nos levando a uma crise sem precedentes. A economia já está sendo afetada. Mas reafirmo que quem estava manifestando pacificamente não precisa se preocupar, ao contrário de quem invadiu e depredou prédios públicos”, ponderou.

Além de Margareth Buzetti, outros dois nomes que compõem a bancada do PSD no Senado Federal, Irajá (PSD-TO) e Ângelo Coronel (PSD-BA) também estão apoiando as apurações em cumprimento a orientação partidária disposta pelo presidente da legenda social democrática, Gilberto Kassab.

A proposição de criação da CPI dos Atos Antidemocráticos foi feita pela senadora Soraya Thronicke (UB-MS) e a expectativa é de que as investigações sejam instaladas em breve, uma vez que, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já retornou a Brasília para oficializar a apuração.

Na ocasião, logo após os atos violentos, Pacheco chegou a comentar que considera “muito pertinente uma comissão parlamentar de inquérito”. Para uma CPI ser criada são necessárias assinaturas de no mínimo 27 senadores.

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