Redação g1
Após ter a primeira mulher negra e homossexual, o cargo de porta-voz da Casa Branca será ocupado a partir de 2025 por uma defensora ferrenha de Donald Trump.
Na noite de sexta-feira (15), Trump, eleito o próximo presidente dos Estados Unidos, anunciou sua atual porta-voz, Karoline Leavitt, como secretária de imprensa de sua presidência. Leavitt será a pessoa mais jovem a ocupar o posto, uma espécie de rosto da Casa Branca para a imprensa.
Nascida em New Hampshire, Leavitt foi a porta-voz da campanha do republicano ao longo deste ano. Antes, em 2022, concorreu à Câmara dos Deputados, mas perdeu. Também foi assistente de imprensa de Trump durante o primeiro mandato do republicano.
“Ela é inteligente, firme e provou ser uma comunicadora altamente eficaz. Tenho a máxima confiança de que ela irá se destacar no cargo e ajudar a transmitir nossa mensagem ao povo americano”, afirmou Trump em um comunicado.
Tradicionalmente, o porta-voz da Casa Branca dá entrevistas diárias a jornalistas que trabalham no local, com resumos da agenda da presidência e comentando temas específicos. Em seu primeiro mandato, no entanto, o próprio Trump quis exercer essa função. Neste ano, durante sua campanha, disse que, desta vez, o porta-voz teria “alguma função”.
Leavitt, que em julho deu à luz seu primeiro filho, atuou ainda como diretora de comunicações da deputada trumpista Elise Stefanik, nomeada embaixadora dos EUA na ONU.
“Eu não cresci em uma família política. Cresci como a maioria dos americanos, em uma família de classe média com negócios aqui no meu estado natal, New Hampshire”, disse ela em entrevista ao podcast da rede norte-americana Fox News.
Em suas redes sociais, Leavitt agradeceu a nomeação e se disse comprometida com a ideologia “Maga”, acrônimo do slogan de Donald Trump “Make America Great Again” (“Façam os EUA grandes novamente”).
“Obrigada, presidente Trump, por acreditar em mim. Estou lisonjeada e honrada. Vamos Maga”, disse.
Leavitt sucederá Karine Jean-Pierre, a atual porta-voz da Casa Branca. Filha de imigrantes haitianos, Jean-Pierre foi a primeira mulher negra e homossexual a ocupar o posto.